Publicidade
Pela primeira vez desde o início da invasão à Ucrânia, um membro do alto escalão do regime de Vladimir Putin reconheceu que a guerra não está caminhando com a velocidade esperada pela Rússia.
Viktor Zolotov, chefe da Guarda Nacional e um dos homens mais próximos a Putin, disse que o avanço na Ucrânia tem sido mais lento do que se imaginava.
“Eu gostaria de dizer que, sim, nem tudo está indo tão rápido quanto gostaríamos. Mas estamos caminhando passo a passo rumo a nosso objetivo”, afirmou Zolotov, segundo comentários publicados no site da Guarda Nacional.
Continua depois da publicidade
De acordo com ele, a culpa pelo atraso nas operações seria de “forças de extrema direita que
estão se escondendo atrás de civis”.
Nos Estados Unidos, um porta-voz do Departamento de Defesa disse em um briefing à imprensa na segunda-feira (14) que “quase todas” as frentes russas na Ucrânia estão “paradas”, incluindo o famigerado comboio que ameaçava se dirigir à capital Kiev.
Acredita-se que Moscou esperava uma queda rápida da Ucrânia, mas os combates já se arrastam há quase 20 dias, sem sinais de rendição por parte do governo local.
Continua depois da publicidade
Para reforçar sua ofensiva, a Rússia já alistou milhares de mercenários na Síria — a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos fala em 40 mil milicianos —, mas esse contingente ainda não teria sido transportado para o fronte.
O governo ucraniano também denuncia a intenção de Belarus de se juntar à invasão.
De acordo com a ONU, pelo menos 636 civis ucranianos já morreram desde o início da guerra, incluindo 46 menores de idade. A invasão também gerou 2,8 milhões de refugiados.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.