Bolsonaro apresenta melhora marginal na primeira pesquisa Ipespe de fevereiro

Presidente cresceu 1 p.p. ante a divulgação da segunda quinzena de janeiro, dentro da margem de erro; Lula segue na liderança

Anderson Figo

O presidente da República, Jair Bolsonaro (crédito: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas)
O presidente da República, Jair Bolsonaro (crédito: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas)

Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pré-candidato do PT à Presidência em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tiveram oscilações marginais na primeira pesquisa Ipespe de intenção de voto em fevereiro. O levantamento foi encomendado pela XP Inc.

No cenário estimulado para o primeiro turno (quando o eleitor escolhe seu candidato entre opções apresentadas pelo pesquisador), Bolsonaro cresceu 1 ponto percentual ante a divulgação da segunda quinzena de janeiro, indo a 25%. Já Lula perdeu um ponto e caiu a 43%.

Ambas as oscilações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,2 pontos percentuais. Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro. A pesquisa está registrada no TSE sob o protocolo BR-03828/2022.

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O índice de confiança é de 95,5% (o que significa que se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 delas o resultado ficaria dentro da margem de erro).

Ainda no cenário estimulado do levantamento, Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos) mantiveram os 8% já registrados na leitura anterior. Doria (PSDB) tem 3%, enquanto André Janones (Avante), testado pela primeira vez, marcou 1%, mesmo percentual de Simone Tebet (MDB).

Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não chegaram a 1%. Neste cenário, Lula tem 3 pontos a menos que a soma de todos seus adversários e não venceria no primeiro turno.

Continua depois da publicidade

No cenário alternativo, em que Ciro Gomes deixa de constar na lista de candidatos apresentada aos eleitores, Lula, Bolsonaro, Doria, Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Alessandro Vieira ganham um ponto percentual cada um. E, sem Ciro na disputa, Lula supera a soma da intenção de voto nos demais candidatos por 1 ponto percentual.

Pesquisa espontânea

Antes das duas simulações, foi feita uma pesquisa espontânea (quando o eleitor aponta seu candidato sem que nomes sejam apresentados pelo pesquisador).

Neste caso, Lula lidera com 36% das menções, um ponto percentual a mais que na pesquisa anterior. Bolsonaro aparece com 24% (antes era 23%), enquanto Sergio Moro manteve 4%, assim como Ciro Gomes. João Doria permaneceu com 1% das intenções de voto.

Continua depois da publicidade

Os demais candidatos não conseguiram atingir 1%. Brancos e nulos foram 5% (eram 6% na pesquisa anterior) e não sabem ou não responderam ficou em 25% (eram 26% no levantamento da segunda quinzena de janeiro).

Normalmente, quanto mais próximo do pleito, mais este formato indica o real apoio aos candidatos. A cerca de nove meses da disputa, ele ajuda a indicar o nível de conhecimento que os eleitores têm de alguns nomes que devem participar da eleição em outubro.

Segundo turno

No cenário de segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro, o ex-presidente continua à frente, mas enquanto o candidato petista ficou estável em 54%, o presidente oscilou positivamente de 30% para 31%.

Continua depois da publicidade

Nos demais cenários, Lula vence Doria por 36 pontos, Ciro por 27 e Moro por 20. Nas simulações com Bolsonaro, o presidente perde por 12 pontos para Ciro, 6 para Doria e 3 para Moro.

A avaliação presidencial também melhorou dentro da margem de erro: subiram de 23% para 24% aqueles que avaliam o governo como ótimo ou bom e caíram de 55% para 54% os que avaliam o governo como ruim ou péssimo.

Nesta rodada foram feitas perguntas para avaliar o apoio dos brasileiros à democracia e seu grau de satisfação com essa forma de governo. Cresceu de 56% em outubro de 2018 para 67% agora o percentual daqueles que afirmaram que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo, ao passo que caiu de 13% para 7% os que dizem que, em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um democrático.

Continua depois da publicidade

Por outro lado, apenas 31% se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com a democracia, ainda que o percentual tenha aumentado ante os 23% registrados em outubro de 2018.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.