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Apesar dos esforços do governo, a privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) pode ser comprometida, por conta de uma falha metodológica identificada nos estudos técnicos de precificação dos ativos, que subavaliaram a outorga de forma “gigantesca”, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.
O valor da outorga é o montante que deve ser pago ao governo pelos novos donos da empresa. A expectativa é de que este valor seja conhecido entre o final deste mês e o começo de março, quando o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo entregar o processo novamente ao plenário.
Na última sessão do ano passado, no plenário do TCU, Rêgo pediu vistas ao processo, após o ministro Aroldo Cedrez apresentar voto com uma série de ressalvas relativas ao andamento do processo de privatização, como o próprio valor da outorga, de R$ 23,2 bilhões.
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Conforme a reportagem, teria havia uma falha na metodologia relacionada à potencial das usinas hidrelétricas da Eletrobras, levando a subavaliação. Possivelmente, o erro na metodologia elevaria em bilhões de reais o montante pagos pelos novos controladores.
O processo de privatização da Eletrobras está em tramitação desde 2018 no TCU, iniciado ainda no governo do ex-presidente Michel Temer. Agora, a expectativa é de que, seja por conta dos entraves no TCU, ou pelo calendário eleitoral, a privatização corra risco de não sair mais este ano.
Após fechar em queda ontem, com os papéis ELET3 e ELET6 recuando 2,14% e 3,10%, respectivamente, hoje as ações operam novamente em queda. Por volta das 11h06, os papéis ELET3 recuavam 0,50% e as ELET6 caiam 0,24%.
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