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O minério de ferro perdeu terreno em meio a expectativas de superávit da matéria-prima no ano que vem.
Em Singapura, os contratos futuros chegaram a cair 5,4% na segunda-feira, a maior queda em um mês, após seis semanas de ganhos. O minério de ferro foi impulsionado por medidas de autoridades da China para apoiar o setor imobiliário, bem como pela expectativa de mais estímulo fiscal e projeções de retomada da produção de aço neste mês.
“Acreditamos que a oferta e a demanda geral de minério de ferro diminuirão ainda mais em 2022”, disseram em relatório Zhilu Wang e Chaohui Guo, analistas da China International Capital Corp. (CICC). Segundo eles, o consumo de aço em 2022 pode cair 1,2% em relação ao ano anterior, sob o peso do desaquecimento do setor de construção e metas de carbono do governo, além do aumento de 25 milhões de toneladas nos embarques das maiores mineradoras.
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Os comentários ecoam previsões do Instituto de Pesquisa e Planejamento da Indústria Metalúrgica da China, segundo as quais o consumo de aço pode encolher 4,7% em 2022.
Ainda assim, “se o investimento imobiliário se recuperar mais do que o esperado ou as restrições à produção de aço forem mais fracas do que o esperado, os preços do minério de ferro podem permanecer acima de US$ 100”, disseram analistas da CICC.
A situação da Covid na China também pesa sobre os mercados. No fim de semana, o país registrou o maior número de casos locais de coronavírus desde janeiro. Um surto na província de Shaanxi começa a desafiar a política de Covid zero do governo chinês.
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O minério de ferro perdia 4,1%, para US$ 122,15 a tonelada às 14h57 de Singapura, depois de subir 6,3% na semana passada. Os preços em Dalian também caíram, enquanto os futuros do vergalhão de aço e da bobina a quente recuaram em Xangai.
©2021 Bloomberg L.P.
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