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A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso adiou para a terça-feira, 21, a votação da peça orçamentária de 2022. O relator, Hugo Leal (PSD-RJ), apresentou nesta segunda-feira, 20, seu texto final, mas parlamentares discutem retirar verbas do fundo eleitoral e direcionar esses recursos para a área da educação.
No documento apresentado por Leal estão previstos R$ 5,1 bilhões para o fundo eleitoral no ano que vem. Na semana passada, o Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao aumento do chamado “fundão”. Em votação no Senado, o veto foi rejeitado por 53 votos a 21. Na Câmara, foram 317 para garantir o aumento e 146 contra.
Após parlamentares pedirem mais tempo para discutir o relatório final da peça orçamentária do ano que vem, a CMO criou grupos de trabalho para discutir quanto do fundo eleitoral poderia ser destinado para a educação.
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O Congresso também discute reduzir gastos com criação de cargos em 2022. A peça orçamentária prevê um aumento de R$ 5 bilhões com a criação de novos cargos e ocupação de vagas por concurso público.
O relator, contudo, rejeitou o pedido do governo para incluir no relatório uma previsão de reajuste salarial a policiais federais. Na semana passada, o Ministério da Economia cedeu à pressão de Bolsonaro e enviou um ofício ao Congresso pedindo R$ 2,86 bilhões no Orçamento de 2022 para reajustar o salário da categoria.
Hoje, policiais federais foram à sala da CMO onde ocorreria a votação do Orçamento para pressionar pelo reajuste.
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