Guedes critica FMI e diz que fundo deve fazer previsões em outro lugar: “Eles vão errar de novo”

Após repetir que o Brasil "surpreendeu o mundo" ao cair menos do que era esperado em 2020, a "desgraça" agora está sendo prevista para o ano que vem

Estadão Conteúdo

Ministro da Economia, Paulo Guedes (FOTOS: EDU ANDRADEAscom/ME)
Ministro da Economia, Paulo Guedes (FOTOS: EDU ANDRADEAscom/ME)

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Em mais uma crítica às previsões negativas sobre a economia brasileira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que está dispensando missões ao Brasil do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Estamos dispensando a missão do FMI … Dissemos para eles fazerem previsão em outro lugar”, declarou Guedes durante encontro com empresários na Fiesp.

Ele lembrou das previsões do fundo de retração próxima a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, o primeiro da pandemia. No fim, a queda foi de 3,9%.

Após repetir que o Brasil “surpreendeu o mundo” ao cair menos da metade do que era esperado, a “desgraça” agora está sendo prevista para o ano que vem. “Eles vão errar de novo.”

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Ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no evento que acontece na sede da Fiesp, Guedes disse que o foco do governo no primeiro ano do mandato era controlar as “disfuncionalidades econômicas”, referindo-se ao desequilíbrio das contas públicas.

“Jogamos, primeiro, na defesa, controlando as pequenas despesas. Quando fomos ao ataque, a covid nos atingiu”, lembrou Guedes, citando a necessidade de aumentar as despesas no enfrentamento da crise sanitária.

Ele salientou que, com a reforma da Previdência e a redução de juros, o governo conseguiu economizar R$ 100 bilhões por ano, ou R$ 1 trilhão em uma década, além de R$ 160 bilhões poupados em dois anos com o congelamento de salários do funcionalismo.

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