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SÃO PAULO – A arrecadação de impostos e contribuições federais bateu novo recorde e somou R$ 178,742 bilhões em outubro. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 4,92% na comparação com o mesmo mês de 2020.
Em relação a setembro deste ano, houve alta real de 18,4% no recolhimento de impostos. Mais uma vez, o valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de outubro da série histórica, que teve início em 1995.
O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Broadcast do Estadão, que ia de R$ 157,300 bilhões a R$ 182,219 bilhões, com mediana de R$ 170,90 bilhões.
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A Receita Federal destacou a arrecadação extraordinária em outubro de R$ 5 bilhões com o Imposto de Renda de Pessoa Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o recolhimento dos dois tributos teve crescimento real de 34,8%. O resultado de outubro também foi impactado pelo recolhimento de parcelas diferidas do Simples Nacional.
Acumulado
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No acumulado do ano até outubro, a arrecadação federal somou R$ 1,527 trilhão, também o maior volume para o período da série iniciada em 1995. O montante ainda representa um avanço real de 20,06% na comparação com os primeiros dez meses do ano passado.
Desonerações
As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 76,682 bilhões nos primeiros dez meses deste ano, valor menor do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 83,754 bilhões.
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Apenas no mês de outubro, as desonerações totalizaram R$ 7,560 bilhões, também abaixo do registrado no mesmo mês de 2020 (R$ 9,108 bilhões).
O secretário especial da Receita Federal, José Tostes, afirmou que a arrecadação tributária federal em 2021 deverá ser a maior já alcançada em qualquer ano, sendo que sua contribuição tem sido determinante para restabelecimento do equilíbrio fiscal.
Em coletiva de imprensa sobre os resultados de outubro, ele afirmou que a expressiva redução do déficit primário neste ano é resultado principalmente do crescimento da arrecadação.
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Ele ressaltou que dos 10 meses deste ano, em sete os resultados foram recordes para cada um dos respectivos meses. Isso só não aconteceu em janeiro, junho e outubro, quando a arrecadação chegou ao segundo maior valor da série histórica para cada um dos períodos, complementou o secretário.
(com Estadão Conteúdo e Reuters)
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