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SÃO PAULO – O alto preço dos conversores tem sido apontado como o principal motivo para que a TV Digital ainda não tenha se popularizado entre os brasileiros. Mesmo antes do início das transmissões do novo sinal, governo e fabricantes travaram uma verdadeira batalha pelos preços. Enquanto o governo exigia aparelhos por R$ 250, as fabricantes afirmavam que era impossível colocar no mercado set-top-box custando menos de R$ 450.
Três meses após a estréia, os conversores continuam caros e o governo continua buscando medidas para a redução dos valores. Um acordo entre o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) vai permitir a redução desses custos.
O acordo tornará aberto o código do módulo de interatividade que está sendo desenvolvido para o sistema brasileiro de TV Digital, fazendo com que as fabricantes dos aparelhos e as emissoras não tenham de pagar royalties pelo licenciamento da tecnologia em seus produtos e serviços. O diretor sênior de vendas governamentais da Sun nas Américas, Luiz Maluf, afirmou que o não-pagamento de royalties vai diminuir bastante os custos de produção do equipamento.
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Redução
De acordo com o Idec, ainda não dá é possível saber quanto o conversor ficará mais barato. Mas países como Finlândia, Itália e Coréia do Sul dão subsídio de US$ 400 por conversor.
O Brasil será o primeiro país do mundo que publicará o código da plataforma de interatividade. As especificações do módulo de interatividade deverão estar prontas no começo de junho e os códigos estarão disponibilizados no site ginga.org.br.
O Idec informa ainda que a disponibilização dos códigos pode incentivar outros países a adotar a tecnologia usada pelo Brasil, incentivando os negócios do setor.
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