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A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (29) mandados de busca e apreensão em dois escritórios de advocacia de investigados, em São Paulo e Brasília, na segunda fase da Operação Appius. A primeira foi deflagrada no dia 7 de novembro. A ação apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com base em informações obtidas a partir da colaboração premiada do ex-ministro Antonio Palocci Filho.
“Em observância à lei e às condições estabelecidas pela Justiça, as medidas de hoje estão sendo cumpridas com a cautela devida, com acompanhamento de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e são movidas pelo interesse público de pleno esclarecimento dos graves fatos sob apuração na citada operação”, diz a PF.
De acordo com a PF, as diligências nos dois escritórios de advocacia foram autorizadas pela Justiça Federal em São Paulo, diante de “circunstâncias atípicas verificadas durante o cumprimento de outras medidas investigativas, como por exemplo a ausência de computadores na(s) residência(s) do(s) advogado(s) investigado(s), embora ali houvesse impressoras, cabos de rede e de energia e monitores, além da formatação de celulares com apagamento de dados e de outros fatos que denotaram possíveis ações de ocultação de elementos relevantes à apuração”.
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