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SÃO PAULO – Se no passado, escolher a localização do novo empreendimento era um dos principais passos para o sucesso, hoje o desafio é outro: partir ou não para o comércio virtual. Afinal, há tipos de negócios que caem melhor no e-commerce que em loja física – ou ao contrário.
De acordo com o site e-commerce.org, o Brasil é o quinto País no mundo em usuários de internet. Em 2011, eram 32 milhões de consumidores na rede que movimentaram R$18 bilhões no comércio eletrônico.
“O e-commerce é um dos mercados mais promissores. O universo virtual se complementa ao físico e o empreendedor deve ter em mente que os negócios precisam estar alinhados, com estratégias de atuação bem definidas para cada ambiente”, explica Marcelo Sinelli, consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).
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E quando é ao contrário? Quando a loja já faz vendas pela internet e quer abrir uma loja física? De acordo com o Sebrae-SP, o empresário precisa verificar se o empreendimento está em um local apropriado, onde exista acessibilidade, local para estacionar e se o custo para se manter na região é compatível com a atividade e o retorno financeiro da empresa. Além disso, uma boa comunicação visual da loja física é fundamental para atrair a clientela, completa Sinelli.
Seja qual for o formato do empreendimento, a dica é a mesma: planejamento. O Sebrae-SP ainda apontou quais são os erros mais comuns na hora de abrir a empresa e listou as dicas para quem quer fazer sucesso na loja física ou virtual. Confira:
O que fazer
1. Utilizar sempre o mesmo padrão de comunicação: cores, logomarca, elementos gráficos, fotos, etc;
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2. Manter os canais virtuais sempre atualizados com loja física: lançamentos, promoções, eventos, etc;
3. Utilizar o cadastro da loja para captar clientes para as mídias sociais e e-commerce;
4. Realizar promoções: da loja para Internet e vice-versa;
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5. Dar espaço para o cliente expor suas conquistas tanto na loja física (Ex: quadro de fotos) como nas mídias sociais (Ex: álbum de looks).
O que não fazer
1. Acreditar que possui públicos distintos na loja física e no mundo virtual;
2. Ignorar as opiniões e críticas dos clientes;
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3. Informações inconsistentes ou contraditórias da loja x mundo virtual (Ex: preços, produtos em falta, promoções, etc);
4. Utilizar vários fornecedores e não integrá-los: agência de propaganda, desenvolvedores de web site e especialistas em mídias sociais;
5. Não definir metas e não medir resultados alcançados em cada canal.
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Guia
Para orientar o empreendedor a entrar em um negócio eletrônico, o Sebrae-SP também lançou o Guia E-commerce, em parceria com a APADi (Associação Paulista das Agências Digitais). O guia traz um passo a passo de como montar o negócio, por onde começar e quais as etapas do projeto: planejamento, plataforma e tecnologia, integrações, comunicação visual, gestão de conteúdo, operações e logística, serviços financeiros e marketing digital. A publicação é gratuita e está disponível no site www.apadi.com.br.
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